transmissão do pensamento

Aparado pela teoria dos nabos, uma das que mais gosto por sinal, mostrarei aqui a teoria da transmissão dos pensamentos, outra que tem grande prestígio dentre o meio científico. Aliás, tinha ficado triste por, depois do começo do blog, as teorias terem desaparecido, porém hoje já lembrei de algumas e portanto, tenho tema por no mínimo duas semanas.

Vou estrear também um recurso legal, o do link “continue a ler este texto especificamente em outra página, caso não queira ler você não é obrigado a carregar todo o texto na página inicial”. Na verdade o link é bem mais curto:

Essa teoria de transmissão do pensamento está relacionada com minhas crenças. Espiritismo, que envolve as palavras “energia” e “sintonia”. Mas a teoria em si teve um “momento de descoberta”.

Nos idos de 2002 ou 2003, quando estava ainda no colegial, lembro de uma velha febre em termos de desenhos animados ter voltado aos nossos assuntos: (hehehe… as converas de colegial são as melhores… não variam entre muitas coisas… e mantemos a nossa prepotência nas discussões, aliás, ainda hoje fazemos eu o faço, / usar a primeira pessoa do plural aqui, significa incluir você, nobre leitor, se é que você existe, como alguém que usa prepotência quando defende seus argumentos, isso, na verdade, seria apenas mais uma demonstração da minha prepotência em julgar conhecer as pessoas, para afirmar que todos fazem isso em suas argumentações/) Cavaleiros do Zodíaco (se você não entendeu esse “Cavaleiros do Zodíaco” e ??????? é o retrato da sua cabeça agora, então releia o texto sem os parenteses, é mania minha escrever muito nos parenteses, aliás não só minha hehehe piada interna, mas acostume-se, nobre leitor, com a leitura dos parenteses grandes e a retomada do assunto sem mais delongas).

Estávamos numa epoca de relembrar Cavaleiros do Zodíaco. Parecia apenas mais uma dessas épocas de nostalgia que, de vez em quando, arrebate as pessoas. Porém foram diversas ocasiões diferentes, aparentemente sem conexão, na qual uma pessoa lembrava desse desenho animado. E eu, em certo momento, messianicamente, profeticamente, disse achar provável que começassem a re-exibir os Cavaleiros do Zodíaco, porque parecia que o assunto “pairava” sobre o ar. E lembro naquela época de dar uma ligeira explicação da teoria.

Basicamente a teoria seria de que nossos pensamentos equivalessem a ondas de rádio. Quando alguém pensasse alguma coisa qualquer, emitiria essas ondas de rádio, e dependendo da “receptividade” de uma outra pessoa qualquer e da intensidade dessas “ondas de rádio”, ela poderia “sintonizar” no pensamento e, digamos assim, pensar aquele pensamento… para não ser redundante..rs

Os chamados videntes, seriam pessoas com a receptividade mais aberta, que conseguem captar os pensamentos de pessoas próximas a elas. E me parece evidente, e não preciso de nenhuma teoria nova para mostrar, que conhecendo os pensamentos de uma pessoa, você pode arriscar o futuro dela. Por mais errado que você esteja, ela acreditará, pois “baterá” com os pensamentos dela naquele momento.

Eis que, em 2004 voltam os Cavaleiros de Zodíaco na Band. E um detalhe adicional, aliás dois: quando diversas pessoas estão tendo a mesma idéia em diversos lugares, acho que é porque esse “sinal de rádio” do pensamento está bem alto, por isso arrisquei que os Cavaleiros do Zodíaco voltariam a passar. Afinal, seria de duas uma: ou sinal estaria alto pelo fato de  já haver intenções de re-exibir o desenho animado por parte dos produtores, ou o sinal alto levaria aos produtores terem a idéia (os produtores captariam o sinal).

Aliás, eu usava isso para explicar porque achava plausível duas pessoas terem a mesma idéia na mesma época, enquanto muitos achavam que isso só se justificaria por plágio ou espionagem. Talvez a teoria da transmissão de pensamentos (por minha parte) tenha nascido assim, dessa explicação de duas idéias nascerem ao mesmo tempo em lugares distantes, ao invés do que dito acima, mas confesso que agora fiquei na dúvida.

Esse negócio de duas pessoas terem a mesma idéia aconteceu algumas vezes na matemática. Pessoas na mesma época chegaram por meios diferentes a mesmos resultados, sem entenderem porque e às vezes até mesmo sem perceberem que chegavam ao mesmo resultado, tão diferente fosse o caminho adotado pelas deduções e estudos pretendidos.